terça-feira, 7 de julho de 2015

Apenas luzes

    Por mais incrível que pareça eu já contei para vocês as principais historias para montar um quebra-cabeça de um ano, é claro: Alguns fatos foram esquecidos pois o tempo não os deixou bem registrado em minha mente e meus diários não resistiram. 
    Na minha passagem por Rio Doce eu descobri que as pessoas mudam mais em 3 meses do que em um ano, isso se reflete em mim, nas minhas prioridades e no modo de pensar e agir. 
Resultado de imagem para o mundo de noite    Agora, enquanto escrevo nas notas do celular (esperando que os textos não se percam novamente) estou dentro de um avião e é noite. Estamos passando por cima de uma cidade e o que consigo ver são as luzes, é estranho como na minha cabeça só consigo pensar que embaixo daqueles pontos luminosos existem historias, algumas tão boas que virariam livro. Me sinto esquisita em saber que com tão pouca idade não consigo mais pensar como a criança que sentada perto de mim falou pro pai "eu só consigo ver luzes". 
    O avião já está pousando, e agora consigo enxergar as avenidas congestionadas, o lixo nas ruas e as casas praticamente abandonadas. Logo, concluo que de cima tudo parece lindo, fantasiamos vidas incríveis para aquelas pessoas, mas quando se aproxima seu conto de fadas é destruído e você entra em um mundo de miséria, tristeza, arrogância, crueldade... Mas o fato do mundo parecer acabado não significa que não há amor, alegrias ou risadas perdidas em meio ao caus da cidade. 
    Talvez essa comparação fuja um pouco da realidade mas essa paisagem me lembra alguém que é exatamente como essa cidade. Leandro.
 
                                                                                   Com afeto,
                                                                                               Paula.


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